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Hoje olhei seu retrato.
Na foto da época,
que me reporta à mocidade,
reparei você.
Observei seu olhar
e ele se mantinha intacto.
A mensagem registrada
na fotografia do passado
não se apagou com o tempo.
Onde está no seu agora
o que ainda posso ver
sob o empoeirado do quadro?
Volte,
resgate daqueles olhos
o que ficou para trás.
Acredite,
era o melhor que existia em você!
Onde lhe encontrar de novo,
senão,
nas paredes da memória
ou na face emoldurada
na moldura de outrora?

Poema de Christina Maria de Queiroz

Celebrantes

Na quinta-feira, na quinta posição, #tebetês ativando lembranças, entusiasmos… quem nunca celebrou antigas parcerias e crescimentos valiosos?

#Transcrição para #Tradução via #VLibras

Ai, essa musiquinha de fundo das animações de fotos daqui!

Batidas e vocais que confirmam a ideia de que os sonhos crescem e caminham com a gente…

Aliás, logo na primeira tela que aparece, sob um retângulo verde claro com detalhes em roxo, surge a legenda em letras pretas:

“2 de Abril: Dia Internacional do Livro Infantil” Daí, destaca-se uma sequência de fotos:

#pratodomundover 1 e 2 – Livros “Minha casa” (sim, com um passarinho voando desenhado na capa!) e “Meu amigo Alf” (Alf, o ETeimoso, segue como o meu eterno personagem favorito).

Eis os primeiros livros que escrevi e apresentei como atividades de para casa, nos meus anos escolares iniciais.

Mamãe (Christina) sempre fazia uma pausa nos trabalhos de tecelagem e nos demais artesanatos para me dar suporte nos processos de escrita, ilustrações e tudo mais.

Fazíamos de conta que publicávamos pela “Editora Vê”, nossa editora imaginária da época rs.

Hoje, no @coletivohojeapassarinho, ela continua tecendo/mesclando fios e, agora, também palavras comigo.

Por isso, peças em crochê serviram de fundo para várias das fotografias acima exibidas. Tanto que, nas três últimas imagens, aparecem:

3) a capa do livro “Ruas Descalças; 4) a página com os nossos nomes em sequência no índice de poemas dessa antologia;

5) ao fim, a mão dela segurando a minha, e ambas as mãos segurando uma agulha de crochê e uma pena de caligrafar. Tecituras e textos, pontos e letras…

Tramas de vidas que tem sabido se enlaçar, aprender e crescer em sintonia, construindo o melhor a partir das potencialidades.

Mãe, sou muito grata a você por ter abraçado os livros infantis como instrumentos para respeitar a minha infância criativa e poética, inundada de imaginação, afetos e peculiaridades!

Como mulher tão genuína e maternando, você soube se colocar na vanguarda e não alimentar os discursos distorcidos e castradores que nos rondavam.

Amo você e o seu modo de acompanhar a dinâmica dos meus voos diversos que valorizam, desde cedo, inclusive as penas e a resistência dos ares!

#Livroinfantil #Descriçãodaimagem #letramentopoético #despatologizaçaodainfancia #despatologizaçaodaaprendizagem

Surpresa musical

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