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Bodega da Memória

Legenda do post do dia 20 de abril de 2023, no perfil @coletivohojeapassarinho

#tbt♡ 2021: iniciar publicações em bando expunha a intencionalidade (re)coletivizante e antisegregacionista do projeto Filosofia à passarinho/Fiapo, origem do Coletivo Hoje à passarinho.

E o vírus mortífero nos arrastava para a medida sanitária de isolamento. Novas comunidades on-line, no entanto, insistiam em meios de multiplicar encontros, movimentações e intercâmbios possíveis.

Através de uma das janelas abertas pela @editoraatafona , a seleção do selo “Histórias Breves” acenou magnética, apresentando-me uma personagem e aconchegando nós duas no livro “Anjo Mutilado”.

O lançamento/live precederia a “Mostra Internacional de Narração Artística: Candeia 2022”, com curadoria feita pelos coordenadores Aline Cântia e Chicó do Céu, do @institutoabrapalavra .

No palco do Teatro da Cidade, Ella se sentou com colegas de Coletânea no palco, pegou minha voz ofegante ao microfone e apresentou a condição humana de ambas.

Daí, quando veio a mesma “casa editorial de novos autores” e exibiu uma fotografia geradora diferente, ocorreu a segunda inscrição irresistível.

A cena cinza da estátua corroída e faltando pedaços do anjo, que ganhou a lente do fotógrafo Daniel Chico, dessa vez abria alas para o registro colorido de @reinaldoziviani.

Um topa tudo, um antiquário, uma coleção? Fosse o que fosse, o ambiente logo me devolveu para a pesquisa “Podcasts no Museu do Cotidiano/mUc: um estudo sobre conteúdos sonoros e diálogos abertos” (2017-2019).

Brinco a sério que, perdida no meio dos mais de 100 mil objetos do cotidiano, escutando e mediatizando a narratividade do Antonio “Objeteiro”, no mUc , eu me tornei mestra “decolAtiva” em Educação e respirei boca à boca com a poética filósofa à passarinho insufocável dentro do meu peito!

“Bodega da Memória”, o livro que espalha histórias e inclui a mensagem de quem não deixa a alma de cada sujeito desaparecer nas estruturas materiais dos objetos, começa hoje* a bater asas.

Que tal se juntar à grata revoada crescente de (des)leituras gratuitas que a Atafona disponibiliza nas nuvens, incluindo o “Bodega da Memória”? Basta bicar no link a seguir:

*Da nota de Marcela (publicada na última Circular do Coletivo).

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