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#descriçãodaimagem Na parte de cima,
a arte apresenta um céu escuro,
sobre contorno de mata distante.
Próximo de quem observa a figura, ao centro,
destaca-se um palhaço que usa acessórios de cores vivas.
A personagem segura um regador,
com o qual molha um grande girassol
que brotou entre as rachaduras do solo árido
e abandonado onde pisa.

*Fonte: Pixabay

Perfil de Christina Maria contendo foto de Sabiá-Laranjeira pousado entre cercas de tela e concertina.
Em 2023, os poemas da categoria
Sabiá-Laranjeira|Christina Maria
passam a ser publicados semanalmente,
via ação Trocando as letras:
quem tirou o “i” do “fejão”
e botou no “arroiz”?

Na lona

■■Ô pacato cidadão, te chamei a atenção/
Não foi à toa, não/
C’est fini la utopia, mas a guerra todo dia/
Dia a dia não▪︎▪︎▪︎

Pacato Cidadão / Let ‘Em In, canção de Skank.
É preciso fechar as portas para a ilusão, 
quando a clareza lhe implora atenção.

Perante fatos arrebatadores,
não nos cabe perder o chão.

O tempo urge de razão.
Dispensa a dança caótica dos embaraços
no concurso da vida.

Não se permita descompassar o ritmo,
se acaso lhe conduzirem aos tropeços.

Pondere as emoções frente às adversidades.
Não tape os olhos e ouvidos,
quando abrirem-se-lhe as cortinas da mente.

Diante dos cenários pateticamente montados
com o intuito de incutir-lhe projeções,
esteja atento!

É preciso resistir, persistir e prosseguir.
Não aceite o que chega pronto
e embrulhado em distorções.

O que chega estrategicamente elaborado
para ludibriar você e tiranizar seu pensar.

Não se ponha à sombra dos muros
construídos para impedir-lhe os acessos.
Acessos esses dificultados
por um punhado de manobras
para apagar-lhe a visão.

Querem cancelar você:
ditar regras, censurar liberdades,
apagar na Constituição
as leis redigidas democraticamente
para proteger e defender os direitos e deveres
de todo e qualquer cidadão.

Somos todos cidadãos.
Não aceite migalhas, inverdades.

Se lhe oferecerem maldades
disfarçadas de cuidados,
não desanime o bem que existe em você.

A mente de cada um de nós é,
sem dúvida alguma,
terreno que ninguém pisa.

E, o confiar só se dá,
no momento em que entregamos pronta,
e legitimamente transparente,
qualquer pauta em questão.

O tempo soprará o vento
para descortinar essa fumaça densa
que paira sobre os contextos difusos
que tanto nos desconectam.

O bom palhaço cumpre
o que se prontifica a entregar.

O bom palhaço deixa a dor na cochia para,
no palco, nos fazer sorrir,
enquanto plateia que somos.


- Somente aquele que teve sua liberdade cerceada
pode dizer sabidamente
sobre a importância de ser livre.
NÃO À ANISTIA!

■■Ah, o mundo sempre foi/
Um circo sem igual/
Onde todos representam bem ou mal/
Onde a farsa de um palhaço é natural▪︎▪︎▪︎

Canção Sonhos de um palhaço.
Compositores: Sergio Antonio Sa De Albuquerque / Antonio Marcos.

Escolha da arte de capa, #descriçãodaimagem e edições para postagem: por Christina Maria, Virginia, Olga, Cecília, Carolina e Marcela.

■■Acompanhe-nos nas redes sociais do @coletivohojeapassarinho e até a próxima!▪︎▪︎▪︎

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