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Poesia dos corpos em apuros ativando decisões informadas ♀️

Entre 1998 e 2025, Marcela (a passarinho) se expôs às solidões e solidariedades de mudar o rumo das prosas que ferem a integridade de meninas e mulheres.

A propósito, agradecemos pelo êxito da seguinte ação:

“Oi pessoal! Toda vez que alguém me fala sobre os pedidos de socorro das meninas e mulheres sendo logo interpretados como transtornos psiquiátricos que nunca existiram, eu me preocupo. Preciso que as pessoas aprendam a não rotular como “delírios”, “psicoses”, “invenções” etc., relatos de complexas queixas de saúde física e de violências. Ambos os fenômenos ocorreram inclusive comigo, dificultando o acesso ao diagnóstico do Transtorno do Espectro Hipermóvel e agravando os danos que hoje prejudicam tanto o meu corpo como as minhas práticas profissionais, esportivas e recreativas. De nascença e ainda sem cura, a hipermobilidade tende a afetar tecidos, ou seja, músculos, ligamentos, vasos, pele, ossos, tendões e afins, impactando na mobilidade, dentre outras complicações. Reconhecimento e tratamento precoces podem prevenir impactos devastadores na saúde e na trajetória de muita gente. Embora já exista o Projeto de Lei que institui a Política Estadual de Atenção Integral à Pessoa com Síndrome Ehlers-Danlos ou com Transtornos do Espectro de Hipermobilidade em Minas Gerais, alcancei um estágio preocupante, não cabendo mais espera. Indivíduos e comunidades que conhecem o meu trabalho de promoção da saúde, promoção da literatura e prevenção da violência me sugeriram disponibilizar uma chave-PIX para que todo mundo que queira e possa, contribua com os meus cuidados. Por isso, divulgo aqui que pelo endereçomarcelateofilo@coletivohojeapassarinho.com.br (tudo junto e sem acento), você me ajuda com qualquer quantia, via pix, além de me enviar um e-mail com o título QUERO-QUERO e receber uma surpresa poética como agradecimento. De quebra, combateremos a desinformação e mudaremos o rumo de várias prosas parecidas. Você me ajudaria a seguir transformando essa experiência desafiada em uma potente aprendizagem coletiva?”

#transcrição para #tradução#descriçãodaimagem Vídeo com fala legendada de Marcela. Ela usa óculos e colar cervical. No decorrer da mensagem, aparece uma tela, na qual há a foto de um pássaro quero-quero e o seguinte texto “Doe | PIX marcelateofilo@coletivohojeapassarinho.com.br QUERO-QUERO”. Fundo preto. Tela final, leia-se: “Capcut ]Abraços[“

Nossa Colibri necessita de dedicação exclusiva aos próprios cuidados de saúde. Enquanto isso, cabe-nos repaginar a presença virtual do Núcleo Coletivo Literário, bem como hiperdocumentar e acessibilizar numerosos registros de utilidade pública que ela nos confiou.

Mestra em Educação pela UFMG (2019), a poeta Marcela Teófilo teve como inícios o curso de Filosofia da PUCMinas (2003-2006) e o ensino público escolar (até 2015). Mesclando poéticas, ciências, imaginários, narrativas de vida, rodas de mulheres, conteúdos sonoros, educação em museus, educomunicação, educação popular, arte-educação, educação midiática, educação em direitos, educação em saúde, divulgação científica e geração de renda, inventou o projeto Fiapo (Filosofia a passarinho). Tal iniciativa prossegue numa pequena organização sem fins lucrativos, graças à comunidade de assinantes do Sabiáticast, às contribuições espontâneas e à rede de apoio tecida entre as voluntárias do canteiro de mídias Codinome Andorinha. Incluído no varal de lutas do Movimento Popular da Mulher (MPM-BH/MG), enquanto Núcleo independente que improvisa cirandas de participação social provisórias — e sob a articulação do Coletivoz junto à Periferia Brasileira de Letras (PBL)* — o chamado Coletivo Literário Hoje a passarinho promove saúde com literatura e potencializa a prevenção da violência de gênero.

*Com cooperação da Fiocruz, a PBL possui abrangência nacional.

Feito com capricho por:

Marcela Teófilo, a passarinho | Projeto Fiapo | Núcleo Coletivo Literário Hoje a passarinho | Canteiro de mídias Codinome Andorinha

☆Para infâncias de 0 a mais de 120 anos de idade☆

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